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quinta-feira, 9 de julho de 2009

Revista Fruits e o futuro de Harajuku

Aoki Shoichi é o fotografo criador da revista Fruits e do livro de mesmo nome que vendeu mais de 100 mil cópias pelo mundo.
O fotografo de aparência simples, que clica as grandes novidades das ruas de Tóquio, deu uma entrevista exclusiva ao site Japan Streets, que nos resumimos para vocês.

Aoki começou documentando a moda de rua de Londres, em meio aos anos 80. Inspirado pela liberdade da moda jovem londrina, o fotografo decidiu que gostaria de fazer algo sobre a falta de estilo japonês, na época.
Para mostrar aos jovens japoneses essa “arte livre de rua”, como Aoki chama o que ocorria em Londres, ele criou a Street magazine em 1985. A revista foi bem recebida e apresentou a idéia de moda aos adolescentes japoneses.
Em meados dos anos 90, as coisas começaram a mudar no Japão. A área
de Harajuku, em Tóquio, teve sua via principal fechada aos domingos e isso atraiu ainda mais bandas para se mostrarem ao publico. O "Paraíso dos pedestres" (Hokoten) , como a via era chamada, tornou-se um laboratório e incubadora de novas tendências relacionadas a musica e moda.


No Japão todos se vestiam iguais, mas de repente, Harajuku se tornou livre. Aoki recorda que: “Você tinha um pequeno grupo de criadores de tendências, talvez, 10 ou 20 pessoas. Quando eles surgiam com algo novo, logo alguns os imitavam. Mas esses imitadores não eram tão legais quanto os originais, então, os originais não queriam ser confundidos com os imitadores. Para se diferenciar dos outros eles criavam coisas ainda mais novas. Era uma escalada. Eles continuavam tentando escapar dos imitadores criando o “decora” (estilo que mistura muitos acessórios decorativos e cores fortes.). Eles pensaram que ninguém copiaria algo tão louco quanto isso.” Para registrar essa explosão criativa de moda, Aoki lançou uma nova revista, Fruits. Está, era focada apenas nas tendências de Harajuku.
Nos primeiros cinco anos da revista, Aoki, fazia as fotos sozinho, andando pelas ruas de Tóquio dia após dia. E ele não apenas fotografava, como também pretendia desvendar suas almas. A cada foto contem informações sobre cada uma das pessoas, seus lugares favoritos, suas lojas e brands favoritas, o que eles querem comprar e com o que eles querem trabalhar no futuro, etc. “Você começa a entender um pouco mais sobre a personalidade daquela pessoa”, explica Aoki.



Nos dias de hoje, Aoki admite estar preocupado com o futuro da moda de rua japonesa. Vários anos atrás a “Paraíso dos Pedestres” que funcionou como um sistema germinador para as tendências de moda em Harajuku, chegou ao fim. As pessoas que vivem na área reclamavam do barulho. “Agora quando algo novo surge, logo evapora. Não existe lugar para isso crescer. Moda é com uma plantação, precisa de solo. Se você tem sementes, mas não tem terra, as plantas desaparecem”. Não há outro lugar que ocupe a posição de Harajuku, no momento. “Harajuku é único. Tem o santuário de Meiji Jingu próximo, muitas estações de metro e um espírito muito especial. Daikanyama é um lugar tão bom quanto, mas é local mais quieto. Não será uma loucura como em Harajuku.” Porém, Aoki não perdeu as esperanças. “Eu sinto que algo novo irá surgir. Eu ainda não sei o que é. Quando eu vir, eu irei saber”.







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